sexta-feira, setembro 28, 2007

De avaliador a avaliado (PARTE II)

Pois bem. Realizei a tal prova pra Analista de Sistemas. Infelizmente não pude estudar tanto quanto queria devido a problemas domesticos e consequentemente fiz a prova movido mais ao raciocínio que ao conhecimento.

A prova teve 50 questões e foi realizada em 3 horas, podendo sair da sala somente após transcorridas 1 hora e 30 minutos. As 10 primeiras questões eram de lingua portuguesa e interpretação de texto e as outras de conhecimentos específicos, dividios em: 2 conversao de base; 9 de Sistemas Operacionais; 7 de Programação e Estrutura de Dados; 5 de Redes; 7 de Bco de Dados e 10 de Analise/Projeto/Engenharia de Sistemas.

Eu considerei a prova fácil e a pontuação dos candidatos habilitados deve ocorrer acima da marca de 45 pontos. Eu acertei 36 questões e pedi recurso em uma que acredito não ter alternativa correta. Em todo caso, considerei minha participação muito boa em termos absolutos, mesmo em termos relativos não é uma nota pra competir ao cargo.

Vamos aos fatos.

- Primeiramente li a prova toda assinalando as alternativas que tinha certeza que estavam corretas. Neste ponto fiz 19 questões. Destas errei duas delas. A primeira lida é importante e quanto mais vc conseguir responder neste ponto melhor. Porém isso leva muito treino e não se deve cometer erros nesta fase.

- Na segunda passagem respondi 24 questões, sendo que oito destas eu errei. Essa fase é a que você lê com mais cuidado, puxa pela memória e analisa mais friamente.

- Na terceira, fiz as outras 7 questões restantes. Neste ponto já é a fase do desespero, quando você já leu, já puxou pela memória e já está prestes a chutar. Nesta fase errei 3 questões.

- A última passagem é aquela da conferência final, alguma retificação e visualização final. Não anotei quais eu retifiquei nesta fase, mas me lembro de pelo menos uma que retifiquei na última hora e acertei-a.

A experiência foi boa, diria muito boa em termos pessoais, mesmo não estando disputando os primeiros lugares, mas me mostrou o caminho certo a estudar daqui pra frente, mostrou minhas deficiências e como resolvê-las.

Não sei porque meus alunos odeiam tanto provas. Fazer prova é uma experiência de auto-conhecimento, auto-analise, entender suas limitações. É um momento de se concentrar, pensar, lutar consigo mesmo ... Pensando bem, acho que acabo de descobrir porque os alunos não gostam de prova !

Quanto a mim, "the life goes on"... A vida é breve, mas também é imensa pra quem sabe se reinventar. Meus idolos Alberta Hunter e Dr. Brian H. May me ajudam nessa.

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